A Guerra da Síria

                        Sete perguntas para você entender o conflito.


Um levante pacífico contra o presidente da Síria que teve início há sete anos transformou-se em uma guerra civil que já deixou mais de 350 mil mortos, devastou cidades e envolveu outros países.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) calcula que mais de 5 milhões já deixaram o país.
Entenda a seguir a origem desse conflito e suas consequências até agora.

1. Como a guerra começou?

Mesmo antes do conflito começar, muitos sírios reclamavam dos altos índices de desemprego, corrupção e falta de liberdade política sob o presidente Bashar al-Assad, que sucedeu seu pai, Hafez, após sua morte, em 2000.
Em março de 2011, protestos pró-democracia eclodiram na cidade de Deraa, ao sul do país, inspirados pelos levantes da Primavera Árabe em países vizinhos.
Quando o governo empregou força letal contra dissidentes, houve manifestações em todo o país exigindo a renúncia do presidente.
O clima de revolta se espalhou, e a repressão se intensificou. Apoiadores da oposição pegaram em armas, primeiro para defender a si mesmos e depois para expulsar forças de segurança das áreas onde viviam. Assad prometeu acabar com o que chamou de "terrorismo apoiado por estrangeiros".
Seguiu-se uma rápida escalada de violência, e o país mergulhou em uma guerra civil.

2. Quantas pessoas já morreram?

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma ONG britânica que monitora o conflito com base em uma rede de fontes locais, registrou 353.900 mortes até março de 2018, incluindo 106 mil civis.
Os dados não incluem 56.900 pessoas que estão desaparecidas e consideradas mortas. O grupo também estima que 100 mil mortes não foram documentadas.
Enquanto isso, o Centro de Documentação de Violações, que recorre a ativistas na Síria, registrou o que avalia ser violações às leis de direitos humanos internacionais, inclusive ataques contra civis.
Foram documentadas 185.980 mortes relacionadas ao conflito, entre elas as de 119.200 civis, até fevereiro de 2018.

3. Do que se trata a guerra?

Agora é mais um conflito entre aqueles a favor e contra Assad.
Muitos grupos e países, cada um com suas próprias agendas, estão envolvidos, tornando a situação muito mais complexa e prologando a guerra.
Eles foram acusados de cultivar o ódio entre os grupos religiosos na Síria, colocando a maioria muçulmana sunita contra o secto xiita alauíta do presidente.

Essas divisões fizeram com que ambos os lados cometessem atrocidades, dividindo comunidades e tornando mais tímida a esperança de paz.
Também permitiram que grupos jihadistas como o autodenominado Estado Islâmico e a al-Qaeda florescessem.
Os curdos sírios, que querem ter o direito de governar a si próprios mas não combatem as forças de Assad, acrescentam outra dimensão ao conflito.

4. Quem está envolvido?

Os principais apoiadores do governo são a Rússia e o Irã, enquanto os Estados Unidos, a Turquia e a Arábia Saudita apoiam os rebeldes.
A Rússia já tinha bases militares na Síria e lançou uma campanha militar aérea em apoio a Assad em 2015 que foi crucial para virar o andamento da guerra a favor do governo.
Os militares russos dizem que os ataques têm como alvo "terroristas", mas ativistas afirmam que regularmente morrem rebeldes e civis.
Acredita-se que o Irã tenha enviado centenas de soldados e gasto bilhões de dólares para ajudar Assad.
Milhares de muçulmanos xiitas que integram milícias armadas, treinadas e financiadas pelo Irã - a maioria é do Hezbollah no Líbano, mas também do Iraque, Afeganistão e do Iêmen - têm lutado ao lado o Exército sírio.
Os Estados Unidos, Reino Unido, França e outros países ocidentais forneceram variados graus de apoio para o que consideram ser rebeldes "moderados".
Uma coalizão global liderada por eles também realiza ataques contra militantes do Estado Islâmico na Síria desde 2014 e ajudou uma aliança entre milícias árabes e curdas chamada Forças Democráticas Sírias (FDS) a assumir o controle de territórios antes dominados por jihadistas.
A Turquia apoia há tempos os rebeldes, mas concentrou esforços em usá-los para conter a milícia curda que domina a FDS, acusando-a de ser uma extensão de um grupo rebelde curdo banido do território turco.
A Arábia Saudita foi um elemento-chave para conter a influência iraniana e também armou e financiou os rebeldes.
Ao mesmo tempo, Israel tem se preocupado muito com o envio de armas iranianas para o Hezbollah na Síria e tem realizado ataques aéreos para interromper isso.

5. Como o país tem sido afetado?

Além de causar centenas de milhares de mortes, a guerra incapacitou 1,5 milhões de pessoas, entre ela 86 mil que perderam membros do corpo.
Ao menos 6,1 milhões de sírios tiveram de deixar suas casas para buscar abrigo em alguma outra parte do país, enquanto outros 5,6 milhões se refugiaram no exterior.
Líbano, Jordânia e Turquia, onde 92% destes sírios refugiados vivem hoje, têm enfrentado dificuldades para lidar com um dos maiores êxodos da história recente.
A ONU estima que 13,1 milhões de pessoas necessitarão de algum tipo de ajuda humanitária na Síria em 2018.
Os dois lados do conflito pioraram essa situação ao se recusar a permitir o acesso de agências com fins humanitários a quem precisa de auxílio. Quase 3 milhões de pessoas vivem em áreas alvos de cerco e de difícil acesso.
Os sírios também têm acesso limitado a serviços de saúde.
A organização Médicos por Direitos Humanos registrou 492 ataques a 330 instalações médicas até dezembro de 2017, o que resultou em 847 profissionais de saúde mortos.
Grande parte do patrimônio cultural da Síria também foi destruído. Todos os seis locais considerados pela Unesco como patrimônio da humanidade sofreram danos significativos.
Bairros inteiros foram arrasados em todo o país.

6. Como o país está dividido?

O governo reassumiu o controle das maiores cidades sírias, mas grandes partes do país ainda estão sob o comando de grupos rebeldes e da FDS.
O principal reduto de oposição é a província de Idlib, no nordeste do país, onde vivem mais de 2,6 milhões de pessoas.
Apesar de designada como uma zona onde não deveria haver hostilidades, Idlib é alvo de uma ofensiva do governo, que diz estar combatendo jihadistas ligados à Al-Qaeda.
Ataques por terra também estão em curso em Ghouta Oriental. Seus 393 mil residentes estão sob o cerco do governo desde 2013 e enfrentam intensos bombardeios, assim como uma grave falta de comida e de suprimentos médicos.
Enquanto isso, a FDS controla a maioria do território a leste do rio Eufrates, incluindo a cidade de Raqqa. Até 2017, esta era a capital do "califado" que o Estado Islâmico disse ter instaurado, mas, agora, o grupo controla apenas alguns bolsões na Síria.

7. A guerra vai acabar algum dia?

Não há qualquer sinal de que o conflito chegará ao fim em breve, mas todos os lados envolvidos concordam que uma solução política é necessária.
O Conselho de Segurança da ONU pediu a implementação de um governo de transição "formado com base em consentimento mútuo".
Mas nove rodadas de conversas de paz mediadas pela ONU desde 2014 obtiveram poucos progressos.
Assad parece cada vez menos disposto a negociar com a oposição. Rebeldes ainda insistem que ele renuncie como parte de qualquer acordo.
As potências ocidentais acusam a Rússia de minar as conversas de paz ao estabelecer um processo político paralelo, conhecido como processo Astana, com a Rússia sediando um "Congresso de Diálogo Nacional" em janeiro de 2018.
No entanto, a maioria dos representantes da oposição se recusaram a participar.

A história da Normandia

Embora o governo francês tenha cedido ao exército alemão com o armistício de 22 de junho de 1940, o presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt pensava que esta situação criava um verdadeiro desequilíbrio na ordem mundial. A invasão alemã na Rússia, em 1941, e a entrada do Japão nas forças do Eixo fomentaram os conflitos. Foi então tomada a decisão de montar a operação Overlord.

DERROTANDO AS FORÇAS DO EIXO

Em 25 de junho de 1942, decidiu-se não realizar um desembarque na Europa. A África do Norte foi favorecida por uma campanha anfíbia com a operação Torch. Esta última tinha por objetivo liberar o Mar Mediterrâneo e assim acabar com a ameaça que pesava sobre o Oriente Médio.
A retomada dos ataques na Europa tinha por principal objetivo derrotar a Alemanha. A Libertação da França foi apenas uma feliz consequência. Enquanto o desembarque aliado era organizado, operações de disfarce foram instauradas pelas forças aliadas. Uma medida de disfarce consiste na realização de ações que têm por objetivo enganar o adversário sobre as suas verdadeiras intenções.  Foi assim que ocorreram os assaltos de forças canadenses à Dieppe, em agosto de 1942. As tropas sofreram grandes baixas, o que confirmou a capacidade do exército alemão de defender o litoral.
Um ano depois, o general Dwight Eisenhower foi oficialmente nomeado o comandante supremo das forças expedicionárias aliadas na Europa. Nesta época, a Alemanha achava que haveria um desembarque. O Estado-maior previu este ataque para a primavera de 1944. Adolf Hitler, o Führer, interveio diretamente nas decisões tomadas pelas forçadas armadas. Ele também esteve muito envolvido no comando das operações.

A DEFESA ALEMÃ

Foi, contudo, o comandante Erwin Rommel quem esteve à frente da excelente estratégia de defesa do litoral ocidental. Ele instalou obstáculos antidesembarque inventados por ele, certo de que o desembarque ocorreria com a maré alta. O objetivo dos trabalhos para construir a “Muralha do Atlântico ” ou “Atlantikwall” era poder atingir as embarcações, imobilizando depois os soldados de infantaria que tivessem chegado ao litoral. Estacas de ferro entrelaçadas, trilhos e tetraedros pontiagudos estiveram entre os objetos colocados nas praias. Os soldados também instalaram minas no mar e em terra. A inundação de zonas baixas foi realizada certamente para colocar depois as estacas voltadas para cima, a que chamamos de estacas de Rommel.

ORGANIZAÇÃO DO ASSALTO

A operação Netuno foi um assalto anfíbio. O desembarque na África do Norte traz às forças de Eisenhower uma experiência a ser usada na estratégia do ataque à Normandia. A área em causa foi aumentada e os meios multiplicados para o sucesso da operação. Decidiu-se, então, que o assalto seria nas 5 praias normandas, entre Ouistreham e Varreville, no Cotentin.
Por questões de visibilidade e com o objetivo de surpreender as forças alemãs, os aliados tomaram a decisão de atacar de dia e com a maré baixa ou semi alta. A data do Dia D, ou D-Day, ficou fixada em 5 de junho de 1944, com um adiamento possível para 6 ou 7 de junho se as condições meteorológicas exigissem.
efeito de surpresa foi aumentado pela divulgação de falsas notícias e a reunião de embarcações para fazer crer que haveria desembarques em outra parte e não na Normandia.

O DESEMBARQUE E A BATALHA DA NORMANDIA

Na manhã de 6 de junho de 1944, Pointe du Hoc foi bombardeada. Seguiram-se os desembarques das tropas nas praias de Omaha Beach e Utah Beach. Estes assaltos foram particularmente sangrentos devido à defesa eficaz dos alemães. Gold Beach, Juno Beach e Sword Beach também foram atacadas. Os avanços das tropas permitiram a libertação progressiva das cidades bem como a tomada de lugares estratégicos, como Caen e o porto de Cherbourg. Entre os soldados, várias nacionalidades estavam representadas: americanos, ingleses, canadenses, franceses (comando Kieffer).
Um desembarque na Provence aconteceu em 15 de agosto de 1944. Progressivamente, as tropas aliadas tomaram o controle do território francês. O desfile da Libertação de Paris ocorreu na Champs Élysées, em 26 de agosto de 1944.

A Batalha de Iwo Jima



6 TEORIAS REAIS E ASSUSTADORAS A RESPEITO DOS ZUMBIS

1. Pentágono tem programa contra zumbis

Você pode não acreditar, mas o Pentágono, nos EUA, já tem um planejamento se algum dia acontecer alguma invasão de zumbi. O programa é chamado CONOP 8888 e consiste de uma série de exercícios para que os mortos-vivos sejam abatidos com a maior eficácia possível – tanto que são considerados oito tipos diferentes de zumbis nos treinamentos. O Pentágono trabalha com as possibilidades de apocalipses zumbis por radiação, agentes patológicos, magia negras, alienígenas e até mesmo a existência de zumbis vegetarian
Pentágono tem programa contra zumbis

2. Zumbis por pulsos telefônicos

Em 2006, o escritor Stephen King lançou o livro “Celular”, no qual as pessoas são transformadas em zumbis através de pulsos telefônicos em chamadas de celular. Isso interrompe o fluxo correto das ondas cerebrais, aumentando os níveis de raiva das pessoas e fazendo com que elas se tornem sanguinárias.
Entretanto, essa nova visão do universo zumbi parece ter um fundamento na vida real. Um estudo diz que alguns sinais telefônicos podem, sim, interferir e alterar as ondas cerebrais, causando problemas como insônia, por exemplo. Isso ainda não muda muito o nosso sistema límbico, ou seja, não altera nossas emoções e nossa adrenalina. Mas se algum dia alguém conseguir criar algo que faça isso, bem... fuja para as colinas!
Pulsos telefônicos podem alterar as ondas cerebrais

3. Como lidar em caso de surto zumbi?

Nos filmes, quase sempre vemos uma pandemia quando algum ataque zumbi se inicia. Pensando nisso, pesquisadores das Universidades de Ottawa e Carleton, no Canadá, fizeram um modelo matemático de como um vírus zumbi se espalharia pela população. Em uma cidade com cerca de 500 mil habitantes, por exemplo, mais da metade das pessoas estaria infectada em menos de três dias!
A solução precisa ser imediata: criar centros de quarentena o mais rápido possível, para evitar que o vírus se espalhe. Mesmo assim, isso parece ser bastante ineficaz. O ideal seria fazer aquilo que aparece nos filmes: eliminar os infectados o quanto antes. E com dois tiros na cabeça, só para garantir.
Infestação se daria em questão de poucos dias

4. Como funcionaria o cérebro de um zumbi?

Dois neurocientistas, das Universidades de San Diego e Carnegie Mellon, resolveram pesquisar quais seriam as partes do cérebro essenciais para um zumbi. Naqueles que possuem movimentos mais limitados, eles acreditam que a parte de trás do cérebro, responsável pela coordenação, esteja danificada. Além disso, em todos os tipos de zumbis, a memória é algo que raramente existe – por isso os pesquisadores acreditam que exista algum problema em seu lobo frontal.
Maioria dos zumbis tem problema no lobo frontal

5. Zumbis comeriam cérebro?

Existe a ideia de que a maioria dos zumbis estaria para comer os cérebros de suas vítimas. Isso começou com o filme “A Volta dos Mortos-Vivos”, de 1985. Entretanto, é pouquíssimo provável que um zumbi fosse capaz de romper o crânio com sua boca para conseguir comer o órgão. A força da mordida humana deveria ser, no mínimo, três vezes maior para que fosse possível quebrar o osso e chegar ao cérebro.

6. Infecção por fungo

O jogo “The Last of Us” é bastante aclamado pelo público e pela crítica, trazendo uma história em que um fungo Cordyceps mutante transforma as pessoas em zumbis canibais. Essa é uma das teorias mais plausíveis caso algum dia exista um apocalipse de mortos-vivos: os fungos Cordyceps possuem uma grande variedade de tipos e infectam diferentes espécies, criando processos semelhantes à zumbificação. Se houver uma mutação que atinja os humanos, estaremos ferrados. 
E você o que acha disso ? deixe seu comentario

A origem do Japão

As origens da civilização japonesa são remotas e bastante imprecisas. Contudo, alguns estudos indicam que os primeiros ocupantes deste território apareceram no século III a.C.. Entre as várias culturas que surgem nesse período de formação, podemos destacar a existência dos Yayoi, Kyushu e Jomon. De acordo com algumas pesquisas, as mais remotas civilizações teriam chegado da Sibéria durante o período neolítico.
O processo de unificação política do Japão teria acontecido ao longo da dinastia Yamato, que configurou a presença de um Estado centralizado. Contudo, ao atingirmos o século VI, a existência do poder real foi paulatinamente perdendo espaço para o poder exercido pelos chefes locais. Após a chamada Guerra Onin, o poder central perdeu espaço para os senhores de terra locais que guerreavam constantemente entre si.
No século VII, os conflitos e disputas locais perderam espaço para a rearticulação da dinastia Yamato, que conseguiu promover mudanças que recuperaram o governo monárquico. Após algumas disputas, a monarquia japonesa se tornou praticamente hegemônica durante uma fase de aproximadamente mil anos. Nesse tempo, vale destacar a ascensão dos samurais enquanto importantes agentes militares e políticos.
No século XVI, o contato com os comerciantes espanhóis e portugueses determinou o gradual processo de abertura da civilização japonesa ao mundo ocidental. A ação de mercadores e clérigos jesuítas marcou um primeiro momento das transformações culturais que ganharam espaço no Japão. No século XIX, a ação imperialista norte-americana foi peça chave fundamental para a abertura do povo nipônico ao Ocidente.
Com a abertura econômica forçada pela esquadra militar dos EUA, os japoneses entraram em contato com novas ideologias políticas. Em pouco tempo, um forte movimento nacionalista reivindicou a modernização das instituições do país e o fim da influência estrangeira no território. A partir de 1868, a chamada Revolução Meiji ordenou a industrialização japonesa e a extinção das antigas instituições medievalescas.
Curiosamente, em um curto espaço de tempo, os japoneses abandonaram a posição de nação subordinada ao imperialismo para se transformar em uma potência industrial promotora de tal política dominadora. O auge dessa nova situação aparece nas primeiras décadas do século XX, quando o governo japonês se envolveu nos conflitos da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.
No fim da Segunda Guerra, temendo a ascensão de uma potência socialista vizinha, os EUA promovem o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Esta tragédia nuclear acabou simbolizando a reconstrução da nação japonesa, que não tinha recursos para se recuperar das terríveis perdas econômicas e humanas do conflito. Na década de 1970, acabou se reerguendo e ocupando um importante papel na economia mundial.
Atualmente, os japoneses são sistematicamente associados ao desenvolvimento de tecnologia de ponta que marca o capitalismo. Os campos de informática, robótica, telecomunicações, automobilismo são os mais significativos alvos que atestam a posição de vanguarda nipônica. Vez ou outra, os meios de comunicação divulgam mais um invento ou descobert a proveniente dos laboratórios japones

Língua Japonesa


Língua aglutinante falada por mais de 120 milhões de pessoas que vivem no Japão, 200 mil no Havaí, 200 mil nos Estados Unidos e quase 400 mil no Brasil. 

Não há relação entre o japonês e outras línguas. Só existem semelhanças no léxico com as línguas do leste da Ásia, como as tibetano-birmanas e as austro-asiáticas. 

Do século VIII em diante, apenas os caracteres da língua chinesa passaram a ser utilizados como sinais fonéticos — cada signo representava uma sílaba. Um século depois, esses caracteres foram abreviados e deram lugar à aparição de dois silabários japoneses ou kana ("sinal que representa uma sílaba"): o katakana e o hiragana. Depois da II Guerra Mundial, o número de caracteres caiu para 1.850, subindo em seguida para 2.000, num significativo processo de simplificação da língua escrita.

Samurais


Classe guerreira do Japão ou os membros desta classe. Os samurais apareceram como administradores das províncias que representavam os cortesãos ricos residentes na capital Kyoto. Formaram uma casta privilegiada até 1871, quando todo o sistema feudal foi abolido.
Os samurais, que formavam uma classe social, serviam aos clãs poderosos chamados daimios e a senhores militares ou xoguns, que governaram o Japão do século XII até 1867. Os samurais orientavam-se por um estrito código chamado bushido ("a conduta do guerreiro"), que unia o ideal de lealdade e o de sacrifício.


A história de Chernobyl contada em 148 imagens


Em 1986, a explosão do reator da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, abalou o mundo. Foram mais de 200 casos de envenenamento radioativo, 30 deles fatais, além de um número inestimável de problemas de saúde decorrentes da nuvem de radiação que se espalhou pela Europa. Até hoje, as nações europeias trabalham conjuntamente para impedir que a usina desativada cause mais problemas.
Em 1986, a explosão do reator da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, abalou o mundo. Foram mais de 200 casos de envenenamento radioativo, 30 deles fatais, além de um número inestimável de problemas de saúde decorrentes da nuvem de radiação que se espalhou pela Europa. Até hoje, as nações europeias trabalham conjuntamente para impedir que a usina desativada cause mais problemas.
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Mas a história em torno de Chernobyl ainda hoje é envolta por alguns mistérios e inconsistências. Muita coisa do desastre foi encoberta pelo governo da antiga União Soviética, receosa do impacto negativo que uma falha deste porte causaria ao regime. E foi querendo chegar mais próximo da verdade que o fotógrafo Andrew Leatherbarrow, um entusiasta de fotografar antigos prédios abandonados, resolveu escrever sobre Chernobyl e realizar um incrível registro atual.


Leatherbarrow viajou até a Ucrânia para fotografar a cidade fantasma de Pripyat, onde se encontra a usina nuclear, e fez um levantamento de notícias e entrevistaspara recontar a história do acidente. O mais impressionante foi a coleção de fotos de época que ele colocou no Imgur, acompanhadas de um resumo dos fatos.
Colocamos algumas delas aqui no post, mas vale a pena ir até o site e ver todas. Apenas um aviso para os mais sensíveis: no Imgur, há algumas imagens fortes dos efeitos da radiação em seres humanos e animais.







A ‘estrada dos extraterrestres’ que leva à misteriosa área 51 nos EUA

Uma placa com desenhos de discos voadores assinala o início da "Estrada dos Extraterrestres"

Para aqueles que acreditam que extraterrestres nos visitam, poucos lugares no mundo são tão atraentes como o remoto deserto de Nevada, nos Estados Unidos.
Nas últimas décadas, houve relatos de diversas testemunhas que afirmam ter visto objetos voadores não identificados (óvnis) naquela região.
Para muitos, as supostas naves espaciais são apenas aviões que decolam e aterrissam em uma enorme base militar localizada no deserto. Mas essa explicação não convence a todos.
Com o objetivo de atrair mais visitantes ao local, as autoridades decidiram, em 1996, batizar a rodovia estadual 375 – que percorre de norte a sul o condado de Lincoln – de "estrada dos extraterrestres".
Segundo os responsáveis pelo turismo no Estado de Nevada, em nenhum outro lugar do país há mais relatos de avistamento de naves extraterrestres do que nesta estrada de cerca de 160 quilômetros, situada nos arredores da misteriosa base militar Área 51 – duas horas e meia ao norte de Las Vegas.
Em nenhum outro lugar dos EUA há tantos relatos anuais de avistamento de óvnis do que nesta estrada no deserto de Nevada
A rodovia estadual 375 percorre de norte a sul o pouco povoado condado de Lincoln

Paisagem marciana

A rodovia é acessível pela rota 93, que atravessa uma paisagem de aspecto marciano. Trata-se de um trajeto em que só se cruza com outros carros e é preciso ter certeza de que o tanque está cheio, já que já pouquíssimos postos de gasolina e os celulares ficam sem sinal rapidamente.
Ao chegar a Crystal Springs o traçado se bifurca e, à esquerda, uma placa verde com desenhos de discos voadores indica o início da "estrada dos extraterrestres".
A partir deste ponto, vê-se em frente uma via de duas pistas que parece levar ao infinito, salpicada de placas que alertam para a presença de gado e de "aeronaves que voam em baixa altitude", um lembrete de que nos encontramos perto da base Nellis da Força Aérea americana.
A estrada tem poucos postos de gasolina e poucos frequentadores - além de alertas sobre "aeronaves em baixa altitude"
O objetivo da maioria dos viajantes que chegam à estrada é visitar a cidadezinha de Rachel – que, apesar de ter menos de 50 habitantes, é considerada por muitos como a "capital mundial dos óvnis".
Além das histórias sobre discos voadores nas redondezas, o título também se deve ao famoso bar, restaurante e motel Little A'Le'Inn (pronunciado em inglês como alien, ou alienígena), que recebe turistas de todas as partes há décadas.
Junto a um pequeno prato voador metálico pendurado em uma grua, um letreiro com um alienígena de olhos enormes dá as boas-vindas "aos terráqueos".
É uma das muitas referências aos extraterrestres que podem ser vistas dentro e fora do local, que também tem uma loja de suvenires.
Um pequeno monumento situado no exterior do restaurante lembra que este foi o lugar eleito pelo estúdio 20th Century Fox para promover, em 1996, a estreia do filme Independence Day, no qual uma civilização vinda do espaço tentava conquistar a Terra.
Restaurante e motel recebe turistas fanáticos por óvnis e teorias da conspiração há anos
Uma estação mede a radiação do local, próximo a campo de testes nucleares americanos nos anos 1950
Uma placa no Little A'Le'Inn convida espaçonaves alienígenas a "estacionarem" nas redondezas
Na parte traseira do local, uma série de trailers serve para receber os viajantes que decidem passar a noite em Rachel, que começou a ganhar fama em 1989, depois que um morador de Las Vegas chamado Bob Lazar afirmou em uma entrevista de TV ter trabalhado com naves espaciais alienígenas na base militar de Nellis.
Ao lado do letreiro de boas-vindas do restaurante, há uma estação de medição de radiação, uma lembrança de que estamos também há poucos quilômetros do lugar no qual, a partir dos anos 1950, o governo dos EUA realizou cerca de mil testes nucleares.
Isso não parece preocupar as dezenas de turistas dentro do local. Um deles é Amanda, uma jovem do Estado de Virgínia que passou a noite no Little A'Le'Inn junto aos amigos, antes de dirigir-se a Las Vegas.
"Um dos meus amigos me falou sobre Rachel e eu também havia visto o lugar em um documentário na televisão. Por isso, tinha muita curiosidade para visitá-lo."
Amanda visitou Rachel com amigos no caminho para Las Vegas
"Adoro o deserto e as estrelas, o fato de que não se vê uma alma. E se contam histórias de extraterrestres, fica ainda mais interessante", diz a jovem, que afirma crer em vida fora da Terra, mesmo nunca tendo tido "um encontro com eles".
Harriette Simon, por sua vez, percorreu junto com as amigas os mais de três mil quilômetros de estrada entre Rachel e Mobile, no Alabama, onde vive.
"Sempre ouvimos falar deste lugar e queríamos conhecê-lo. É divertido fazer coisas como esta. Só se vive uma vez", diz.
Sua amiga Gina explica que seu pai "era membro da Força Aérea dos Estados Unidos no Novo México, onde muitos óvnis foram vistos."
"Cresci escutando histórias sobre extraterrestres. Eu queria vir homenagear meu pai. Ele adoraria saber que estou aqui."
Harriet Simon (à dir.) viajou três mil quilômetros com duas amigas do Alabama até Nevada

'Uma experiência muito intensa'

A estrela indiscutível do Little A'Le'Inn é Priscilla Travis, que há cerca de três décadas comprou, junto com seu falecido marido, um pequeno bar.
"Não esperávamos que ele se tornasse um lugar mundialmente famoso", diz Travis, que recebe os clientes usando um avental com a imagem de um alienígena verde.
"Tudo o que faz referência aos extraterrestres foi ideia nossa. Esse lugar foi um presente para nós e cuidamos de tudo o que pudemos", afirma.
Priscilla Travis comprou o Little A'Le'Inn com seu marido há 27 anos
Perguntada sobre a presença de extraterrestres, ela diz que "nesta região houve encontros que não têm explicação, alguns dos quais ocorreram antes que nos mudássemos para cá".
Ela conta que, há alguns anos, estava à noite no restaurante com seu marido e, pela porta traseira, "entrou um raio de luz que iluminou todo o local".
"Não acho que era um avião. Foi uma experiência muito intensa. Até hoje me dá arrepios quando conto essa história", diz, mostrando o braço.
Alguns dos objetos que Travis vende em seu restaurante fazem referência à área 51, um complexo militar situado a poucos quilômetros de Rachel, que durante décadas esteve rodeado de segredo, sem que o governo de Washington confirmasse nem desmentisse sua existência.
Aviso diante da área 51 alerta para punições por entrar na base sem autorização

Somente em 2013, depois que documentos secretos foram tornados públicos, o governo confirmou que se tratava de um campo de provas e de treinamento da Força Aérea, no qual, a partir dos anos 1950, foram desenvolvidos projetos como os do famoso avião espião U-2.
A presença das aeronaves na base militar parecem ser a explicação mais plausível para os numerosos relatos sobre encontros com óvnis em Rachel e na "estrada dos extraterrestres".

Apesar disso, alguns seguem acreditando que, na realidade, trata-se de um centro de pesquisa sobre alienígenas, para onde teriam sido levados os restos de uma nave espacial que teria sido encontrada em 1947 próximo à cidade de Roswell, no Novo México.
O governo americano só se pronunciou sobre as atividades da base militar em 2013
Priscilla Travis, por sua vez, afirma que os funcionários da área 51 "são vizinhos excelentes", que sempre ajudam quando eles precisam de algo.
No entanto, ela diz que não é uma boa ideia tentar ultrapassar o perímetro de segurança da base, já que "podem te multar, te prender ou te dar um tiro".
Cerca de 20 quilômetros à oeste de Rachel está uma das portas de entrada da base, da qual muitos turistas se aproximam para tirar fotos.
O aviso "Advertência: instalação militar. Proibida a entrada de pessoal não autorizado. Pena de até um ano de prisão e multa de US$ 5 mil" pode ser lido em um dos letreiros na entrada da instalação, oculta pelas montanhas e situada junto ao leito do antigo lago Groom.
"Tirar fotos desta área está proibido", diz outro cartaz junto a uma cerca e diversos postes com câmeras de segurança, sem que se perceba a presença de nenhum militar.
Uma equipe da BBC que entrou por apenas alguns metros da base em 2012 conhece bem o perigo de não respeitar estas advertências. Os jornalistas acabaram deitados no chão, com diversos soldados apontando armas para eles.
Um 'alien' dá as boas-vindas a consumidores do restaurante e hotel

'Coisas estranhas'

Na "estrada dos extraterrestres", cerca de 20 quilômetros ao sul de Rachel, estão os restos do que um dia foi uma caixa de correio pintada de preto, que durante anos serviu de ponto de encontro para os fãs de óvnis que acreditavam que a caixa pertencia à área 51.
Seus verdadeiros proprietários, fazendeiros da região, acabaram retirando o objeto do local, depois que ele foi vandalizado diversas vezes.
Restos de antiga caixa de correio servem de ponto de encontro para amantes de teorias sobre óvnis
Outra das paradas obrigatórias dos visitantes é o chamado Centro de Pesquisa de Alienígenas, no extremo sul da estrada 375. Apesar do nome enigmático, o centro é apenas uma loja de suvenires situada em um hangar metálico, diante do qual há uma estátua gigante de um extraterrestre.
Ginny Harris é a encarregada deste negócio, que seu pai fundou há mais de uma década e que, segundo explica, recebe a visita de turistas de todo o mundo.
"Já recebemos verdadeiros fanáticos por extraterrestres, gente que está convencida de que eles existem. Alguns inclusive vieram com a cabeça envolta em papel alumínio para evitar que controlem sua mente", disse à BBC Mundo.
Harris diz que os vizinhos na região "viram coisas estranhas", que não teriam nada a ver com aviões militares que cruzam os céus do deserto de Nevada e volta e meia permitem ouvir explosões sônicas.
"Muitos desses encontros não têm explicação. Ninguém demonstrou que não se trata de extraterrestres", diz, convencida.
Loja de suvenires já recebeu visitantes com a cabeça envolta em papel alumínio, para evitar controle da mente