Você pode não acreditar, mas o Pentágono, nos EUA, já tem um planejamento se algum dia acontecer alguma invasão de zumbi. O programa é chamado CONOP 8888 e consiste de uma série de exercícios para que os mortos-vivos sejam abatidos com a maior eficácia possível – tanto que são considerados oito tipos diferentes de zumbis nos treinamentos. O Pentágono trabalha com as possibilidades de apocalipses zumbis por radiação, agentes patológicos, magia negras, alienígenas e até mesmo a existência de zumbis vegetarian
Pentágono tem programa contra zumbis
2. Zumbis por pulsos telefônicos
Em 2006, o escritor Stephen King lançou o livro “Celular”, no qual as pessoas são transformadas em zumbis através de pulsos telefônicos em chamadas de celular. Isso interrompe o fluxo correto das ondas cerebrais, aumentando os níveis de raiva das pessoas e fazendo com que elas se tornem sanguinárias.
Entretanto, essa nova visão do universo zumbi parece ter um fundamento na vida real. Um estudo diz que alguns sinais telefônicos podem, sim, interferir e alterar as ondas cerebrais, causando problemas como insônia, por exemplo. Isso ainda não muda muito o nosso sistema límbico, ou seja, não altera nossas emoções e nossa adrenalina. Mas se algum dia alguém conseguir criar algo que faça isso, bem... fuja para as colinas!
Pulsos telefônicos podem alterar as ondas cerebrais
3. Como lidar em caso de surto zumbi?
Nos filmes, quase sempre vemos uma pandemia quando algum ataque zumbi se inicia. Pensando nisso, pesquisadores das Universidades de Ottawa e Carleton, no Canadá, fizeram um modelo matemático de como um vírus zumbi se espalharia pela população. Em uma cidade com cerca de 500 mil habitantes, por exemplo, mais da metade das pessoas estaria infectada em menos de três dias!
A solução precisa ser imediata: criar centros de quarentena o mais rápido possível, para evitar que o vírus se espalhe. Mesmo assim, isso parece ser bastante ineficaz. O ideal seria fazer aquilo que aparece nos filmes: eliminar os infectados o quanto antes. E com dois tiros na cabeça, só para garantir.
Infestação se daria em questão de poucos dias
4. Como funcionaria o cérebro de um zumbi?
Dois neurocientistas, das Universidades de San Diego e Carnegie Mellon, resolveram pesquisar quais seriam as partes do cérebro essenciais para um zumbi. Naqueles que possuem movimentos mais limitados, eles acreditam que a parte de trás do cérebro, responsável pela coordenação, esteja danificada. Além disso, em todos os tipos de zumbis, a memória é algo que raramente existe – por isso os pesquisadores acreditam que exista algum problema em seu lobo frontal.
Maioria dos zumbis tem problema no lobo frontal
5. Zumbis comeriam cérebro?
Existe a ideia de que a maioria dos zumbis estaria para comer os cérebros de suas vítimas. Isso começou com o filme “A Volta dos Mortos-Vivos”, de 1985. Entretanto, é pouquíssimo provável que um zumbi fosse capaz de romper o crânio com sua boca para conseguir comer o órgão. A força da mordida humana deveria ser, no mínimo, três vezes maior para que fosse possível quebrar o osso e chegar ao cérebro.
6. Infecção por fungo
O jogo “The Last of Us” é bastante aclamado pelo público e pela crítica, trazendo uma história em que um fungo Cordyceps mutante transforma as pessoas em zumbis canibais. Essa é uma das teorias mais plausíveis caso algum dia exista um apocalipse de mortos-vivos: os fungos Cordyceps possuem uma grande variedade de tipos e infectam diferentes espécies, criando processos semelhantes à zumbificação. Se houver uma mutação que atinja os humanos, estaremos ferrados.
As origens da civilização japonesa são remotas e bastante imprecisas. Contudo, alguns estudos indicam que os primeiros ocupantes deste território apareceram no século III a.C.. Entre as várias culturas que surgem nesse período de formação, podemos destacar a existência dos Yayoi, Kyushu e Jomon. De acordo com algumas pesquisas, as mais remotas civilizações teriam chegado da Sibéria durante o período neolítico.
O processo de unificação política do Japão teria acontecido ao longo da dinastia Yamato, que configurou a presença de um Estado centralizado. Contudo, ao atingirmos o século VI, a existência do poder real foi paulatinamente perdendo espaço para o poder exercido pelos chefes locais. Após a chamada Guerra Onin, o poder central perdeu espaço para os senhores de terra locais que guerreavam constantemente entre si.
No século VII, os conflitos e disputas locais perderam espaço para a rearticulação da dinastia Yamato, que conseguiu promover mudanças que recuperaram o governo monárquico. Após algumas disputas, a monarquia japonesa se tornou praticamente hegemônica durante uma fase de aproximadamente mil anos. Nesse tempo, vale destacar a ascensão dos samurais enquanto importantes agentes militares e políticos.
No século XVI, o contato com os comerciantes espanhóis e portugueses determinou o gradual processo de abertura da civilização japonesa ao mundo ocidental. A ação de mercadores e clérigos jesuítas marcou um primeiro momento das transformações culturais que ganharam espaço no Japão. No século XIX, a ação imperialista norte-americana foi peça chave fundamental para a abertura do povo nipônico ao Ocidente.
Com a abertura econômica forçada pela esquadra militar dos EUA, os japoneses entraram em contato com novas ideologias políticas. Em pouco tempo, um forte movimento nacionalista reivindicou a modernização das instituições do país e o fim da influência estrangeira no território. A partir de 1868, a chamada Revolução Meiji ordenou a industrialização japonesa e a extinção das antigas instituições medievalescas.
Curiosamente, em um curto espaço de tempo, os japoneses abandonaram a posição de nação subordinada ao imperialismo para se transformar em uma potência industrial promotora de tal política dominadora. O auge dessa nova situação aparece nas primeiras décadas do século XX, quando o governo japonês se envolveu nos conflitos da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.
No fim da Segunda Guerra, temendo a ascensão de uma potência socialista vizinha, os EUA promovem o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Esta tragédia nuclear acabou simbolizando a reconstrução da nação japonesa, que não tinha recursos para se recuperar das terríveis perdas econômicas e humanas do conflito. Na década de 1970, acabou se reerguendo e ocupando um importante papel na economia mundial.
Atualmente, os japoneses são sistematicamente associados ao desenvolvimento de tecnologia de ponta que marca o capitalismo. Os campos de informática, robótica, telecomunicações, automobilismo são os mais significativos alvos que atestam a posição de vanguarda nipônica. Vez ou outra, os meios de comunicação divulgam mais um invento ou descobert a proveniente dos laboratórios japones
Língua Japonesa
Língua aglutinante falada por mais de 120 milhões de pessoas que vivem no Japão, 200 mil no Havaí, 200 mil nos Estados Unidos e quase 400 mil no Brasil.
Não há relação entre o japonês e outras línguas. Só existem semelhanças no léxico com as línguas do leste da Ásia, como as tibetano-birmanas e as austro-asiáticas.
Do século VIII em diante, apenas os caracteres da língua chinesa passaram a ser utilizados como sinais fonéticos — cada signo representava uma sílaba. Um século depois, esses caracteres foram abreviados e deram lugar à aparição de dois silabários japoneses ou kana ("sinal que representa uma sílaba"): o katakana e o hiragana. Depois da II Guerra Mundial, o número de caracteres caiu para 1.850, subindo em seguida para 2.000, num significativo processo de simplificação da língua escrita.
Samurais
Classe guerreira do Japão ou os membros desta classe. Os samurais apareceram como administradores das províncias que representavam os cortesãos ricos residentes na capital Kyoto. Formaram uma casta privilegiada até 1871, quando todo o sistema feudal foi abolido.
Os samurais, que formavam uma classe social, serviam aos clãs poderosos chamados daimios e a senhores militares ou xoguns, que governaram o Japão do século XII até 1867. Os samurais orientavam-se por um estrito código chamado bushido ("a conduta do guerreiro"), que unia o ideal de lealdade e o de sacrifício.
Em 1986, a explosão do reator da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, abalou o mundo. Foram mais de 200 casos de envenenamento radioativo, 30 deles fatais, além de um número inestimável de problemas de saúde decorrentes da nuvem de radiação que se espalhou pela Europa. Até hoje, as nações europeias trabalham conjuntamente para impedir que a usina desativada cause mais problemas.
Em 1986, a explosão do reator da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, abalou o mundo. Foram mais de 200 casos de envenenamento radioativo, 30 deles fatais, além de um número inestimável de problemas de saúde decorrentes da nuvem de radiação que se espalhou pela Europa. Até hoje, as nações europeias trabalham conjuntamente para impedir que a usina desativada cause mais problemas.
Mas a história em torno de Chernobyl ainda hoje é envolta por alguns mistérios e inconsistências. Muita coisa do desastre foi encoberta pelo governo da antiga União Soviética, receosa do impacto negativo que uma falha deste porte causaria ao regime. E foi querendo chegar mais próximo da verdade que o fotógrafo Andrew Leatherbarrow, um entusiasta de fotografar antigos prédios abandonados, resolveu escrever sobre Chernobyl e realizar um incrível registro atual.
Leatherbarrow viajou até a Ucrânia para fotografar a cidade fantasma de Pripyat, onde se encontra a usina nuclear, e fez um levantamento de notícias e entrevistaspara recontar a história do acidente. O mais impressionante foi a coleção de fotos de época que ele colocou no Imgur, acompanhadas de um resumo dos fatos.
Colocamos algumas delas aqui no post, mas vale a pena ir até o site e ver todas. Apenas um aviso para os mais sensíveis: no Imgur, há algumas imagens fortes dos efeitos da radiação em seres humanos e animais.
A ‘estrada dos extraterrestres’ que leva à misteriosa área 51 nos EUA
Uma placa com desenhos de discos voadores assinala o início da "Estrada dos Extraterrestres"
Para aqueles que acreditam que extraterrestres nos visitam, poucos lugares no mundo são tão atraentes como o remoto deserto de Nevada, nos Estados Unidos.
Nas últimas décadas, houve relatos de diversas testemunhas que afirmam ter visto objetos voadores não identificados (óvnis) naquela região.
Para muitos, as supostas naves espaciais são apenas aviões que decolam e aterrissam em uma enorme base militar localizada no deserto. Mas essa explicação não convence a todos.
Com o objetivo de atrair mais visitantes ao local, as autoridades decidiram, em 1996, batizar a rodovia estadual 375 – que percorre de norte a sul o condado de Lincoln – de "estrada dos extraterrestres".
Segundo os responsáveis pelo turismo no Estado de Nevada, em nenhum outro lugar do país há mais relatos de avistamento de naves extraterrestres do que nesta estrada de cerca de 160 quilômetros, situada nos arredores da misteriosa base militar Área 51 – duas horas e meia ao norte de Las Vegas.
Em nenhum outro lugar dos EUA há tantos relatos anuais de avistamento de óvnis do que nesta estrada no deserto de Nevada
A rodovia estadual 375 percorre de norte a sul o pouco povoado condado de Lincoln
Paisagem marciana
A rodovia é acessível pela rota 93, que atravessa uma paisagem de aspecto marciano. Trata-se de um trajeto em que só se cruza com outros carros e é preciso ter certeza de que o tanque está cheio, já que já pouquíssimos postos de gasolina e os celulares ficam sem sinal rapidamente.
Ao chegar a Crystal Springs o traçado se bifurca e, à esquerda, uma placa verde com desenhos de discos voadores indica o início da "estrada dos extraterrestres".
A partir deste ponto, vê-se em frente uma via de duas pistas que parece levar ao infinito, salpicada de placas que alertam para a presença de gado e de "aeronaves que voam em baixa altitude", um lembrete de que nos encontramos perto da base Nellis da Força Aérea americana.
A estrada tem poucos postos de gasolina e poucos frequentadores - além de alertas sobre "aeronaves em baixa altitude"
O objetivo da maioria dos viajantes que chegam à estrada é visitar a cidadezinha de Rachel – que, apesar de ter menos de 50 habitantes, é considerada por muitos como a "capital mundial dos óvnis".
Além das histórias sobre discos voadores nas redondezas, o título também se deve ao famoso bar, restaurante e motel Little A'Le'Inn (pronunciado em inglês como alien, ou alienígena), que recebe turistas de todas as partes há décadas.
Junto a um pequeno prato voador metálico pendurado em uma grua, um letreiro com um alienígena de olhos enormes dá as boas-vindas "aos terráqueos".
É uma das muitas referências aos extraterrestres que podem ser vistas dentro e fora do local, que também tem uma loja de suvenires.
Um pequeno monumento situado no exterior do restaurante lembra que este foi o lugar eleito pelo estúdio 20th Century Fox para promover, em 1996, a estreia do filme Independence Day, no qual uma civilização vinda do espaço tentava conquistar a Terra.
Restaurante e motel recebe turistas fanáticos por óvnis e teorias da conspiração há anos
Uma estação mede a radiação do local, próximo a campo de testes nucleares americanos nos anos 1950
Uma placa no Little A'Le'Inn convida espaçonaves alienígenas a "estacionarem" nas redondezas
Na parte traseira do local, uma série de trailers serve para receber os viajantes que decidem passar a noite em Rachel, que começou a ganhar fama em 1989, depois que um morador de Las Vegas chamado Bob Lazar afirmou em uma entrevista de TV ter trabalhado com naves espaciais alienígenas na base militar de Nellis.
Ao lado do letreiro de boas-vindas do restaurante, há uma estação de medição de radiação, uma lembrança de que estamos também há poucos quilômetros do lugar no qual, a partir dos anos 1950, o governo dos EUA realizou cerca de mil testes nucleares.
Isso não parece preocupar as dezenas de turistas dentro do local. Um deles é Amanda, uma jovem do Estado de Virgínia que passou a noite no Little A'Le'Inn junto aos amigos, antes de dirigir-se a Las Vegas.
"Um dos meus amigos me falou sobre Rachel e eu também havia visto o lugar em um documentário na televisão. Por isso, tinha muita curiosidade para visitá-lo."
Amanda visitou Rachel com amigos no caminho para Las Vegas
"Adoro o deserto e as estrelas, o fato de que não se vê uma alma. E se contam histórias de extraterrestres, fica ainda mais interessante", diz a jovem, que afirma crer em vida fora da Terra, mesmo nunca tendo tido "um encontro com eles".
Harriette Simon, por sua vez, percorreu junto com as amigas os mais de três mil quilômetros de estrada entre Rachel e Mobile, no Alabama, onde vive.
"Sempre ouvimos falar deste lugar e queríamos conhecê-lo. É divertido fazer coisas como esta. Só se vive uma vez", diz.
Sua amiga Gina explica que seu pai "era membro da Força Aérea dos Estados Unidos no Novo México, onde muitos óvnis foram vistos."
"Cresci escutando histórias sobre extraterrestres. Eu queria vir homenagear meu pai. Ele adoraria saber que estou aqui."
Harriet Simon (à dir.) viajou três mil quilômetros com duas amigas do Alabama até Nevada
'Uma experiência muito intensa'
A estrela indiscutível do Little A'Le'Inn é Priscilla Travis, que há cerca de três décadas comprou, junto com seu falecido marido, um pequeno bar.
"Não esperávamos que ele se tornasse um lugar mundialmente famoso", diz Travis, que recebe os clientes usando um avental com a imagem de um alienígena verde.
"Tudo o que faz referência aos extraterrestres foi ideia nossa. Esse lugar foi um presente para nós e cuidamos de tudo o que pudemos", afirma.
Priscilla Travis comprou o Little A'Le'Inn com seu marido há 27 anos
Perguntada sobre a presença de extraterrestres, ela diz que "nesta região houve encontros que não têm explicação, alguns dos quais ocorreram antes que nos mudássemos para cá".
Ela conta que, há alguns anos, estava à noite no restaurante com seu marido e, pela porta traseira, "entrou um raio de luz que iluminou todo o local".
"Não acho que era um avião. Foi uma experiência muito intensa. Até hoje me dá arrepios quando conto essa história", diz, mostrando o braço.
Alguns dos objetos que Travis vende em seu restaurante fazem referência à área 51, um complexo militar situado a poucos quilômetros de Rachel, que durante décadas esteve rodeado de segredo, sem que o governo de Washington confirmasse nem desmentisse sua existência.
Aviso diante da área 51 alerta para punições por entrar na base sem autorização
Somente em 2013, depois que documentos secretos foram tornados públicos, o governo confirmou que se tratava de um campo de provas e de treinamento da Força Aérea, no qual, a partir dos anos 1950, foram desenvolvidos projetos como os do famoso avião espião U-2.
A presença das aeronaves na base militar parecem ser a explicação mais plausível para os numerosos relatos sobre encontros com óvnis em Rachel e na "estrada dos extraterrestres".
Apesar disso, alguns seguem acreditando que, na realidade, trata-se de um centro de pesquisa sobre alienígenas, para onde teriam sido levados os restos de uma nave espacial que teria sido encontrada em 1947 próximo à cidade de Roswell, no Novo México.
O governo americano só se pronunciou sobre as atividades da base militar em 2013
Priscilla Travis, por sua vez, afirma que os funcionários da área 51 "são vizinhos excelentes", que sempre ajudam quando eles precisam de algo.
No entanto, ela diz que não é uma boa ideia tentar ultrapassar o perímetro de segurança da base, já que "podem te multar, te prender ou te dar um tiro".
Cerca de 20 quilômetros à oeste de Rachel está uma das portas de entrada da base, da qual muitos turistas se aproximam para tirar fotos.
O aviso "Advertência: instalação militar. Proibida a entrada de pessoal não autorizado. Pena de até um ano de prisão e multa de US$ 5 mil" pode ser lido em um dos letreiros na entrada da instalação, oculta pelas montanhas e situada junto ao leito do antigo lago Groom.
"Tirar fotos desta área está proibido", diz outro cartaz junto a uma cerca e diversos postes com câmeras de segurança, sem que se perceba a presença de nenhum militar.
Uma equipe da BBC que entrou por apenas alguns metros da base em 2012 conhece bem o perigo de não respeitar estas advertências. Os jornalistas acabaram deitados no chão, com diversos soldados apontando armas para eles.
Um 'alien' dá as boas-vindas a consumidores do restaurante e hotel
'Coisas estranhas'
Na "estrada dos extraterrestres", cerca de 20 quilômetros ao sul de Rachel, estão os restos do que um dia foi uma caixa de correio pintada de preto, que durante anos serviu de ponto de encontro para os fãs de óvnis que acreditavam que a caixa pertencia à área 51.
Seus verdadeiros proprietários, fazendeiros da região, acabaram retirando o objeto do local, depois que ele foi vandalizado diversas vezes.
Restos de antiga caixa de correio servem de ponto de encontro para amantes de teorias sobre óvnis
Outra das paradas obrigatórias dos visitantes é o chamado Centro de Pesquisa de Alienígenas, no extremo sul da estrada 375. Apesar do nome enigmático, o centro é apenas uma loja de suvenires situada em um hangar metálico, diante do qual há uma estátua gigante de um extraterrestre.
Ginny Harris é a encarregada deste negócio, que seu pai fundou há mais de uma década e que, segundo explica, recebe a visita de turistas de todo o mundo.
"Já recebemos verdadeiros fanáticos por extraterrestres, gente que está convencida de que eles existem. Alguns inclusive vieram com a cabeça envolta em papel alumínio para evitar que controlem sua mente", disse à BBC Mundo.
Harris diz que os vizinhos na região "viram coisas estranhas", que não teriam nada a ver com aviões militares que cruzam os céus do deserto de Nevada e volta e meia permitem ouvir explosões sônicas.
"Muitos desses encontros não têm explicação. Ninguém demonstrou que não se trata de extraterrestres", diz, convencida.
Loja de suvenires já recebeu visitantes com a cabeça envolta em papel alumínio, para evitar controle da mente
Qual o desenho animado mais importante da história?
É uma escolha difícil, porque existem várias animações inesquecíveis, independentemente do critério adotado. Se optarmos pelo critério cronológico, por exemplo, o mais importante é o primeiro desenho, o ancestral Humorous Phases of Funny Faces (“Fases Cômicas das Faces Engraçadas”), filmado pelo inglês James Stuart Blackton, em 1906. A confecção das primeiras figuras animadas abriu caminho para vários desenhistas talentosos nas décadas seguintes. Nos anos 30 e 40, o gênero revelou grandes personagens, como a sexy Betty Boop, de 1932, e o marinheiro Popeye, de 1933, ambos criados pelos irmãos Fleischer. Ou ainda o maluco coelho Pernalonga, concebido em 1938 pelos americanos Tex Avery e Chuck Jones. Mais tarde, os animadores William Hanna e Joseph Barbera produziram algumas das séries mais conhecidas da TV, como Os Flintstones (1960), a primeira a ocupar o horário nobre nos Estados Unidos.
Mas nenhuma retrospectiva dos desenhos estaria completa sem mencionar o genial trabalho de quase meio século do americano Walt Disney, responsável por algumas das inovações mais importantes de todos os tempos na animação. Das mãos de sua equipe saíram o primeiro desenho sonorizado, Steamboat Willie (“Willie do Barco a Vapor”, de 1928), o primeiro desenho colorido, Flowers and Trees (“Flores e Árvores”, de 1932), e o primeiro longa-metragem animado, Branca de Neve e os Sete Anões, de 1937. Sucessos de público, as numerosas criações de Disney também foram recompensadas pela crítica: ao todo, o americano colecionou 32 Oscar em vida. Depois de sua morte, seus estúdios continuaram produzindo obras revolucionárias, como Toy Story (1995), o primeiro desenho totalmente feito em computador.
Obras-primas inesquecíveisSelecionamos 10 produções que mudaram a história da animação
PRIMEIRO DESENHO ANIMADO
HUMOROUS PHASES OF FUNNY FACES (1906)
Para produzir os três minutos da pioneira animação, o inglês James Stuart Blackton fez 3 mil desenhos e os fotografou quadro a quadro. Munida de giz, a mão do artista aparece no desenho rabiscando caretas, homens de perfil e vários objetos. Com o sucesso, a produtora encomendou a Blackton uma série de desenhos para o cinema
PRIMEIRO DESENHO COM SOM
STEAMBOAT WILLIE (1928)
No desenho que celebrizou o camundongo Mickey, o próprio Disney regeu a orquestra responsável pela trilha sonora e fez a voz do ratinho, criado no mesmo ano em duas animações mudas que passaram quase despercebidas. A estreia sonorizada impulsionou o personagem ao estrelato: em apenas um ano, Mickey ganhou mais 15 desenhos
PRIMEIRO DESENHO TRANSMITIDO PELA TELEVISÃO
O GATO FÉLIX (1930)
Lançado pelo americano Otto Messmer e pelo australiano Pat Sullivan, o risonho gato preto apareceu pela primeira vez na animação Feline Follies (“Folias Felinas”), de 1919. Félix foi o maior astro dos desenhos da era muda, mas não conseguiu sobreviver ao cinema sonoro. Apesar do fracasso nas telonas, a animação teve o privilégio de ser a primeira a ser transmitida pela televisão, em 1930
PRIMEIRO DESENHO COLORIDO
FLOWERS AND TREES (1932)
Em 1932, Disney foi à Technicolor, empresa que tinha criado um sistema para usar cores em filmes, e pediu-lhes exclusividade por dois anos. O primeiro resultado da parceria foi Flowers and Trees (“Flores e Árvores”), o pioneiro desenho colorido, que deu a Disney um Oscar no primeiro ano em que foi criado um troféu específico para celebrar a animação
PRIMEIRO LONGA DE ANIMAÇÃO
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES (1937)
Além do título de primeiro longa-metragem, a animação é também considerada uma das mais belas da história. Para finalizá-la, 800 artistas produziram mais de 1 milhão de desenhos, dos quais cerca de 250 mil foram usados. A inovação foi um sucesso de público (em números de hoje, a bilheteria ultrapassaria 6 bilhões de dólares), e rendeu a Disney um Oscar especial, acompanhado por outras sete mini-estatuetas
PRIMEIRO DESENHO BRASILEIRO
SINFONIA AMAZÔNICA (1953)
O primeiro desenho brasileiro é um longa-metragem, dirigido por Anélio Lattini Filho. Para concluir o filme, o diretor demorou seis anos, trabalhando sozinho na elaboração de 500 mil desenhos e em todas as etapas da produção. Considerado pelos críticos uma obra-prima da animação nacional, o filme conta lendas folclóricas da região Norte do país
PRIMEIRO DESENHO EXIBIDO EM HORÁRIO NOBRE
OS FLINTSTONES (1960-1966)
A família pré-histórica de Bedrock foi criada em 1960 pelo estúdio Hanna Barbera, tornando-se a primeira série animada exibida em horário nobre na TV americana. A popularidade garantiu seis anos de duração às confusões de Fred, Wilma, Barney e Betty, além de inspirar a criação de Os Jetsons (1962), uma espécie de Flintstones do futuro
A SÉRIE ANIMADA MAIS DURADOURA
OS SIMPSONS (desde 1989)
Criada pelo desenhista Matt Groening, essa família maluca estreou em vinhetas nos Estados Unidos em 1987. Dois anos depois, Homer e companhia ganharam um série que já passou das 20 temporadas, com mais de 500 episódios produzidos. Transmitido em 70 países, o programa já levou para casa mais de 20 prêmios Emmy, o mais prestigioso da TV americana
PRIMEIRO DESENHO EM COMPUTADOR
TOY STORY (1995)
Dirigido por John Lasseter, o primeiro longa-metragem animado feito totalmente em computador foi produzido em uma parceria entre os estúdios Disney e Pixar, a um custo de 30 milhões de dólares. O sucesso das aventuras do astronauta de brinquedo Buzz Lightyear credenciou os produtores a lançar uma das franquias mais queridas do universo Disney
Em termos históricos, o “holocausto” diz respeito ao genocídio de judeus e pessoas de outras etnias engendrado pelo regime nazista na década de 1940. Esse fato está entre os mais terríveis da história e, em especial, do século XX, ao lado do bombardeio nuclear no Japão e dos genocídios levados a cabo na União Soviética (como o holodomor), na China e no Camboja por regimes comunistas.
Antissemitismo e eugenia nazista
O holocausto começou a ser idealizado por Adolf Hitler quando este estava redigindo o seu livro “Minha Luta”, nos anos 1920, na prisão. Tal ideia estava inserida em um plano maior que Hitler almejava colocar em prática quando assumisse o poder: a construção do “espaço vital”.
Construir o “espaço vital” era o objetivo maior do Terceiro Reich. Tal “espaço” consistia em um vasto território imperial e colonialista alemão, que teria seu centro na Europa, mas se alastraria para outros continentes. Nesse “espaço”, reinaria a raça ariana (branca) germânica, considerada superior a todas as demais e destinada à conquista e submissão de outras raças a seu jugo.
Hitler e também alguns de seus mais altos oficiais, como Himmler, entendiam a política como expressão de uma ordem natural ideologicamente subvertida. Política, para os nazistas, não era administração do bem comum e convivência de interesses conflitantes, reguladas por lei. Não, a única lei era a lei da raça, do triunfo natural do mais qualificado.
Dentro desse universo eugenista (para compreender o que era a eugenia nazista, clique aqui), havia uma “raça” na contramão dessa “ordem natural”: os judeus. Hitler entendia que os judeus introduziram na história a distinção entre política e natureza ao conceberem uma ideia de um Deus misericordioso (o que desembocou no cristianismo), que reconhece a humanidade como algo diverso do universo animal e não submetida às mesmas leis de dominação, predação etc.
O antissemitismo (aversão aos judeus) nazista possuía essa especificidade de argumentação política com conteúdo biológico ideologizado, como bem observa Alain Besançon, em seu livro A infelicidade do sO bem, segundo o nazismo, consiste em restaurar uma ordem natural corrompida pela história. A correta hierarquização das raças foi transformada por esses acontecimentos funestos que são o cristianismo ('esta peste, a pior doença que nos tem atingido em toda a nossa história'), a democracia, o reino do outro, o bolchevismo, os judeus. A ordem natural é coroada pelo Reich alemão, mas reserva um lugar aos outros germânicos, que são os escandinavos, os holandeses, os flamengos. Pode-se mesmo deixar intacto o império britânico, que é 'um império mundial criado pela raça branca'. Abaixo, os franceses e os italianos. Mais abaixo ainda os eslavos, que serão escravizados e reduzidos em número: Himmler encara uma 'diminuição' de trinta milhões. [1]
Pogroms
Após assumir o poder da Alemanha, em 1933, Hitler não tardou em dar início aos seus projetos. A perseguição aos judeus começou ainda antes da Segunda Guerra Mundial na forma de confisco de fortunas, expulsão forçada, destituição de empregos públicos, isolamento social em guetos e, sobretudo, pogroms. Pogrom é um termo russo utilizado para designar o tipo de ato violento em massa contra pessoas, estabelecimentos comerciais, casas, ambientes religiosos, etc., de origem judaica.
Os grupos de extermínio nazistas, conhecidos como Einsatzgruppen, encarregavam-se, no fim dos anos 1930, da execução dos pogroms dentro da Alemanha e também em outros países do Leste europeu. Essas ações prenunciavam o genocídio que estava por vir.
Indústria da morte
Quando a guerra teve início e as tropas nazistas começaram a ocupar muitas regiões da Europa, como os Países Baixos, França, Holanda, Grécia, além da já citada Polônia, o plano de condução dos judeus para campos de trabalhos forçados foi posto em prática. Entretanto, tais campos não tiveram apenas a função de escravizar judeus, ciganos, deficientes físicos e outras pessoas consideradas “indesejáveis”. Eles também tiveram a função de exterminá-los em câmaras de gás nas quais se vaporizava o inseticidaZyklon-B.éculo:
Latas vazias do inseticida Zyklon-B, que era vaporizado nas câmaras de gás dos campos de concentração
Dezenas de campos foram construídos para essa finalidade. O maior deles foi erguido em Auschwitz, na Polônia, para onde rumavam dezenas de milhares de homens e mulheres, inclusive crianças e idosos, em vagões de trens. Após a morte nas câmaras de gás, os corpos eram incinerados em fornos construídos também para essa finalidade. Nos campos em que não se conseguia incinerar todos os corpos, eram cavadas enormes valas para que fossem depositados os cadáveres.